segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Vice-Província de Manaus

Missionários Redentoristas da Amazônia (Chegada em 1943)
Foi nos idos anos de 1943 que Dom João da Mata do Amaral, então Bispo da diocese de Manaus, fez o pedido à Província de St. Louis, Missouri/USA, através do Provincial Pe. Francis Fagan, C.Ss.R, para a vinda dos MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS a esta Região carente e pobre em todos os sentidos.
Com pioneirismo Afonsiano, a Província de St. Louis não hesitou a atender o clamor dos empobrecidos do Vale Amazônico. E foi no dia 11 de Julho de 1943, na Paróquia de Santo Afonso – “Rock Church”, em St. Louis, estando presentes na cerimônia de envio missionário, uns 50 padres diocesanos e mais uns 50 confrades redentoristas, amigos e parentes – que os seis pioneiros missionários: Padres André Joerger, João McCormick, José Buhler, José Elworthy, Jaime Martin e Irmão Cornélio Ryan, partiram em missão. Chegaram à Manaus no dia 22 de Julho de 1943.
Nossa história resgata a memória viva de nossos confrades pioneiros que aqui souberam plantar nossa Missão Redentorista. Presença que, conduzida por Deus, veio para ficar: com rosto moreno, indígena, caboclo… Esse grupo cresceu, contando até com 60 redentoristas, padeceu, continua provado, mas vivo está, e cheio de esperança vai marcando presença. Nosso raio de atuação missionária foi até Belém, São Luís/Ma, Terezina/PI; hoje concentrados na Prelazia de Coari Manacapuru e na Arquidiocese de Manaus. Cinco confrades chegaram ao serviço do episcopado: Dom Mário Anglim, de saudosa memória, Dom Tomás Murphy, Dom Alfredo Novak Dom Gutemberg Regis e Dom Jacson Damasceno.
Pelos rios, lagos, igapós, comunidades ribeirinhas, nas periferias das cidades e povoados…nosso Grupo Missionário, com humildade e simplicidade afonsiana, inscrevemos na vida de nossa gente a presença do Redentor. Em meio ao clima hostil, no aprendizado do idioma, a precariedade do transporte fluvial, os vários tipos de comida, a monotonia das viagens, o abandono e isolamento do povo… Nosso Grupo Missionário, no amanhecer de nossa Vice-Província, no meio de erros e acertos, procurou sempre testemunhar sua fé e coragem, e ainda procuramos ser fiéis ao carisma afonsiano, a Deus e aos pobres desta vasta Região.
Mais de 66 anos já se passaram. O “restinho” valente e ousado, faz a leitura dessa história com o coração, com humildade evangélica, com a ternura dos que acreditam que, ao longo desses anos, homens, numa fusão de paixão, heroísmo, bravura, idealismo, encontro, desencontro e reencontro; de perseverança e desistências, de morte e vida, luzes e sombras. Assim vai sendo escrita nossa história missionária.
O futuro em aberto e esperançoso, quer ser escrito também com a mesma luz da fé; fé do servo bom e fiel que combate o bom combate, cultiva e guarda este dom precioso e espera a coroa da vitória, não pelo sucesso alcançado, mas pela fidelidade testemunhada. O servo bom e fiel olhando para trás, esquecerá o cansaço e toda a fadiga que passaram o caminho percorrido; sentirá certamente a alegria da perseverança e de ter escrito com a própria vida, marcas da REDENÇÃO nesta região que ansiosa espera ser ABUNDANTE para todos. E é aqui mesmo na Amazônia, onde existem espaços vazios de Redenção que espera agora e no futuro nossa valiosa colaboração redentorista.
Santo Afonso não hesitaria também em viver e fazer missão na Amazônia. Seria um bom comedor de peixe e farinha, ficaria encantado com a natureza e teria a mesma compaixão que teve em Scala pelos cabreiros, aqui, pelos ribeirinhos, caboclos, gente marginalizada e abandonada. Alguns de seus filhos estão aqui mais de meio século, e continuaram a mesma teimosia evangélica: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu e consagrou para evangelizar os pobres…” (Lc 4, 18)
Enviou-nos a ser MEMÓRIAS VIVAS DO REDENTOR no meio dessa gente empobrecida e por ela ser evangelizados.
QUE TAL VOCÊ, JOVEM DAQUI DA REGIÃO, JUNTAR-SE A NÓS REDENTORISTAS, PARA CONTINUARMOS ESSA HISTÓRIA MISSIONÁRIA CHEIA DE VIDA E PAIXÃO?